quarta-feira, 18 de maio de 2016

terapia comprovada pelo Scientifc Journal


Conheça sete funções da serotonina no organismo

Ela regula sono, humor, apetite e ainda ajuda a combater a enxaqueca


POR ANA PAULA DE ARAUJO - ATUALIZADO EM 23/08/2013



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O neurocientista brasileiro Marcos Francoti viu sua terapia incluída no evento mundial da Brain Awareness Week (BAW 2016) promovida pela Dana Alliance for Brain Initiatives e apoiada no Brasil pela SBNeC - sociedade brasileira de neurociências e comportamento, que todos os anos divulgam atividades relacionadas a neurociências.
Ele relata que esse reconhecimento é importante para que as pessoas percebam que existem outras alternativas aos medicamentos, usando a neurociência.


A terapia de Marcos Francoti (abaixo) foi incluída nesse evento e realizada com sucesso, na PAX, SP capital.

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Foto real de neurônios humanos em atividade
Esta imagem ficou em 3º lugar na categoria fluorescência e foi obtida por Alexandre Teixeira Vessoni. Ela mostra uma rede de neurônios humanos conectados. O Concurso de Imagens Microscópicas em Ciências da Vida, promovido pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, divulgou as fotografias vencedoras em todas as categorias da competição, dentre elas microscopia eletrônica, campo claro e fluorescência. O objetivo do concurso é divulgar imagens em ciências da vida, dando acesso e despertando o interesse pela pesquisa.


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01/06/2015 07h30 - Atualizado em 01/06/2015 15h53

Cabeleireira de Sorocaba emagrece 15 quilos dormindo após hipnose

Dorcas de Souza diz que, agora, consegue controlar compulsão por doces.
Para hipnólogo, segredo é descobrir a ansiedade; G1 acompanhou sessão.

Tássia LimaDo G1 Sorocaba e Jundiaí









Emagrecer dormindo é o sonho de muita gente. Mas o que a maioria não sabe é que isso pode ser possível, pelo menos é o que dizem a cabelereira Dorcas de Souza e seu terapeuta e hipnólogo, Marcos Francoti. A mulher afirma ter perdido 15 quilos depois de passar por sessões de hipnose que, segundo Francoti, eliminaram a vontade de comer doces e carboidratos.
Comer era uma compulsão que, agora, consigo controlar"
Dorcas de Souza,
cabeleireira
“Eu não conseguia manter a dieta. A hipnose ajudou muito, consegui ficar um ano de regime. Comer era uma compulsão que, agora, consigo controlar”, diz Dorcas. A luta dela contra a balança começou há cinco anos após uma separação traumática. “Comia o tempo todo e comecei a engordar sem parar. Quando cheguei a quase 90 quilos, encontrei o Marcos”, conta a cabeleireira. Para conseguir obter resultados, ela passou por quatro sessões de hipnose, de cerca de uma hora cada.
Para controlar melhor as ondas cerebrais, Francoti utiliza um aparelho chamado eletroencefalograma, do qual saem fios que são conectados à cabeça do paciente. Mas, como atendeu o G1 fora do consultório, ele fez uma curta demonstração com Dorcas sem utilizar o aparelho (veja vídeo acima). “Como ela já fez outras sessões, é mais fácil fazê-la dormir”, afirma.
A cabeleireira Dorcas de Souza, antes e depois da hipnose (Foto: Arquivo Pessoal)G1 da Globo - A cabeleireira Dorcas de Souza, antes e depois das sessões de hipnose (Foto: Arquivo Pessoal)


























Fundo emocional
Segundo o hipnólogo, qualquer tipo de trauma pode gerar a ansiedade, que, muitas vezes, leva a pessoa a comer compulsivamente. No caso de Dorcas, foi a separação. Por isso, durante a hipnose, ela passou por uma regressão até chegar às situações desagradáveis que envolviam o ex-marido, explica o hipnólogo. “Normalmente, o problema é de fundo emocional. A pessoa relata os momentos em que ela fica mais ansiosa e eu trato a ansiedade, crio um ‘gatilho mental’, para que, nesses momentos, ela fique calma e relaxada”, diz Francoti.
Para isso, o hipnólogo fala com o paciente de forma tranquila por vários minutos, até que ele atinja o chamado “estado alfa”. “A pessoa fica meio acordada, meio dormindo, e totalmente suscetível a sugestões”, diz o terapeuta. É nesse momento que ele age e "conversa com a mente", condicionando-a a fazer o que ele manda - no caso de quem quer emagrecer, rejeitar alimentos gordurosos e ter vontade de fazer exercícios físicos.
Segundo Francoti, o pacote com quatro sessões costuma ser suficiente para que a pessoa fixe as ideias. Porém, é preciso que ela esteja disposta a mudar. "Quando a pessoa realmente quer, ela já chega até mim 90% tratada. Tudo é psicológico, então, ela tem que acreditar que vai funcionar", revela.
G1 acompanhou sessão de hipnose  (Foto: Tássia Lima/ Reprodução)G1 acompanhou sessão de hipnose (Foto: Tássia Lima/ Reprodução)

Médicos usam hipnose no tratamento da dor; conselho de medicina autoriza prática

Por Elioenai Paes - iG São Paulo  - Atualizada às 
Quem sofre de dores crônicas, cólicas menstruais, fibromialgia, dores oncológicas pode se beneficiar da hipnose clínica































Dores podem ser amenizadas por meio da hipnose clínica, praticada por médicos ou psicoterapeutas
Thinkstock Photos
Dores podem ser amenizadas por meio da hipnose clínica, praticada por médicos ou psicoterapeutas

“Olhe fixamente para este pêndulo. Você está ficando com sono... suas pálpebras estão ficando pesadas e você mergulhará em um sono profundo”. A partir de então, o hipnotizador controlaria a mente do hipnotizado e o faria imitar uma galinha, um cachorro ou outro animal. Essa é a ideia da maioria das pessoas para a hipnose. No entanto, a hipnose clínica moderna está longe de ser parecida com aquela circense, e hoje é uma técnica que auxilia no tratamento de fobias, traumas e também da dor. Sim, especialistas afirmam que, depois de uma sessão de hipnose, é possível reduzir ou até mesmo anular o número de remédios analgésicos.
“A pessoa com dor crônica guarda em sua memória a experiência da dor, o que contribui para que ela volte a senti-la. Com a hipnose, o paciente passa a controlar a intensidade da dor e passa a perceber o alívio. Com o tempo, a memória da dor vai se dissipando e o paciente pode deixar de senti-la”, explica a psicoterapeuta e hipnoterapeuta clínica Vânia Calazans.
Na lista de dores que podem ser tratadas por hipnose estão enxaquecas, cólicas menstruais, fibromialgia, dores provocadas por tumores cancerígenos, queimaduras e procedimentos odontológicos, além de outros desconfortos.
Mexe com o insconsciente da mente
Mas como funciona essa técnica que mexe com a mente das pessoas? O psiquiatra presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica, Leonard Verea, explica que a hipnose é uma comunicação com o inconsciente da mente, sempre dentro de um processo e situação terapêutica. “Através da hipnose, consegue-se entrar no subconsciente e dar uma série de sugestões que, se a mente aceitar, colocará em prática”, diz ele. “Não é mágica ou mandraca. É um processo terapêutico”, desmistifica.
O neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Junior, do A.C. Camargo, explica que a hipnose pode recrutar a produção de substâncias que o próprio corpo produz naturalmente e que tem ação analgésica. “Tem gente que faz corrida e, a partir de um momento, passa a não sentir mais dor porque teve liberação de substâncias parecidas com a morfina, como a endorfina e outros tipos A hipnose pode fazer isso também, mas sem precisar de uma corrida para ter esse efeito”, diz o médico.
A psicoterapeuta Vânia ainda acrescenta que a sugestão hipnótica pode reduzir a dor pela ativação de um sistema endógeno inibidor da dor, que desce pela medula espinhal, prevenindo a transmissão da informação da dor para o cérebro. “Há necessidade de mais pesquisas para que se chegue a um consenso sobre como esse processo ocorre, mas o fato é que de fato ocorre”, diz ela.
Mas não é para todo mundo
Nem todo mundo responde ao tratamento. Segundo Osmar Colás, professor e coordenador do grupo de estudos de hipnose da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a técnica funciona apenas em cerca de 15% da população. 
No caso da dor, algumas pessoas, pelo nível de tensão que estão vivendo no momento, não conseguem se soltar para imaginar o que o terapeuta sugere. “São pessoas que têm tendência a imaginar só coisas negativas, com dificuldade para as positivas. O propósito do tratamento é ajudar a reverter isso”, explica Verea, que também é especializado em medicina psicossomática e hipnose clínica.
E, mesmo para quem responde ao tratamento, a técnica não dura para sempre. Ou seja, a dor de cabeça voltará depois de um tempo, que sempre varia de pessoa para pessoa.
“Depende muito do quanto o paciente está envolvido no tratamento e é sempre muito importante que ele pratique a auto-hipnose. Com o tempo, ele pode deixar definitivamente de sentir a dor", explica Vânia.
Tratamento do câncer
Em quem funciona, a técnica é tão eficaz que pode permitir uma cirurgia sem anestesia, como a extração de um tumor cancerígeno. Aliás, a hipnose pode ser importante no tratamento da dor oncológica. “Reduz ansiedade, pode reduzir outros sintomas além da dor, como as náuseas e vômitos causados pela quimioterapia”, diz Oliveira Junior. O médico diz que desde 1991 o Hospital A.C. Camargo Cancer Center usa essa técnica para auxiliar pacientes com câncer.
Veja as dores mais comuns ou intensas que atrapalham a qualidade de vida:
Dor de cabeça e enxaqueca. Foto: BBC Brasil
Dor por endometriose ou cólica menstrual. Foto: Thinkstock Photos
Nevralgia do trigêmeo, dor lancinante e descrita como uma das piores dores existentes. Foto: Thinkstock/Getty Images
Cólica renal. Foto: Thinkstock/Getty Images
Dor nas costas. Foto: Getty Images
Dor oncológica, causada por algum tipo de câncer. Foto: Thinkstock/Getty Images
Fibromialgia. Foto: Getty Images
Dores do idoso, causada por desgastes nas articulações. Foto: Thinkstock Photos
Dor de cabeça e enxaqueca. Foto: BBC Brasil










Conheça sete funções da serotonina no organismo

Ela regula sono, humor, apetite e ainda ajuda a combater a enxaqueca


POR ANA PAULA DE ARAUJO - ATUALIZADO EM 23/08/2013

Neurocientista da Harvard: Meditação não apenas reduz estresse, ela muda o seu cérebro.

Sara Lazar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina de Harvard, foi uma das primeiras cientistas a aceitar as subjetivas reinvindicações a respeito dos benefícios da meditação e atenção plena e a testa-los com o uso de tomógrafos computadorizados. O que ela encontrou a surpreendeu – que a meditação pode, literalmente, mudar seu cérebro. Ela explica:

Porque você começou a prestar atenção para a meditação, atenção plena e o cérebro?

Veja ao final dessa matéria a super meditação em estágio alfha, com terapeuta brasileiro.
Eu e uma amiga estávamos treinando para a maratona de Boston. Tive algumas lesões por esforço e procurei um fisioterapeuta, que me disse para parar de correr e apenas fazer alongamentos. Então comecei a praticar ioga como forma de fisioterapia. Percebi que era muito poderoso, que eu tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber como funcionava.
A professora de ioga usou de vários argumentos, dizendo que a ioga iria aumentar a compaixão e abrir o coração. E eu pensei: “ok,ok,ok, estou aqui para alongar”. Mas comecei a perceber que eu estava mais calma. Estava mais apta a lidar com situações mais difíceis. Estava mais compassiva e com o coração mais aberto, e capaz de ver as coisas pelo ponto de vista dos outros.
Pensei, talvez fosse apenas uma resposta placebo. Mas então fiz uma pesquisa bibliográfica da ciência, e vi evidências de que a meditação havia sido associada à diminuição do estresse, da depressão, ansiedade, dor e insônia, e ao aumento da qualidade de vida.
A essa altura, estava fazendo meu PhD em biologia molecular. Então simplesmente resolvi mudar e comecei a fazer essa pesquisa como um pós- doutorado.

Como você fez essa pesquisa?

O Primeiro estudo avaliou meditadores de longa data versus um grupo controle. Descobrimos que os meditadores de longa data tem a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e o sensorial. O que faz sentido. Quando você tem atenção plena, você está prestando atenção à sua respiração, aos sons, a experiência do momento presente, e fechando as portas da cognição. É lógico que seus sentidos sejam ampliados.
Também descobrimos que eles tem mais massa cinzenta no córtex frontal, o que é associado à memória de trabalho e a tomada de decisões administrativas.
Já está provado que nosso córtex encolhe à medida que envelhecemos – se torna mais difícil entender as coisas e se lembrar das coisas. Mas nessa região do córtex pré-frontal, meditadores com 50 anos de idade tinham a mesma quantidade de massa cinzenta que pessoas de 25 anos.
Então a primeira pergunta foi, bem, talvez as pessoas com mais massa cinzenta no estudo já tivessem mais massa cinzenta antes de terem começado a meditar. Então fizemos um segundo estudo.
Pegamos pessoas que nunca tinham meditado antes, e colocamos um grupo deles em um programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.

O que você descobriu?

Descobrimos diferenças no volume do cérebro depois de oito semanas em cinco regiões diferentes dos cérebros dos dois grupos. No grupo que aprendeu meditação, encontramos um aumento do volume em quatro regiões:
  1. A diferença principal encontramos no giro cingulado posterior, o qual está relacionado às lembranças e auto- regulação.
  2. O hipocampo da esquerda, o qual dá suporte ao aprendizado, cognição, memória e regulação emocional.
  3. A junção temporoparietal, ou JTP, à qual está associada a tomada de decisões, empatia e compaixão.
  4. Uma área do tronco do cérebro chamada de Ponte, onde muitos neurotransmissores reguladores são produzidos.
amigdala, a parte do cérebro responsável pelo instinto de ataque ou fuga, e que é importante nos aspectos da ansiedade, medo e estresse em geral. Essa área ficou menor no grupo que participou do programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
A alteração na amigdala também foi associada a uma redução nos níveis de estresse.

Então por quanto tempo alguém precisa meditar até que comece a ver mudanças no seu cérebro?

Nossos dados mostram mudanças no cérebro após apenas oito semanas. Em um programa de atenção plena com foco na redução de estresse, nossos pesquisados participaram de uma aula por semana. Eles receberam uma gravação e foram solicitados a praticar por 40 minutos por dia em casa. E foi assim.

Então, 40 minutos por dia?

Bem, foi altamente variável no estudo. Algumas pessoas praticaram 40 minutos todos os dias. Algumas praticaram menos. Algumas apenas umas duas vezes na semana.
No meu estudo, a média foi de 27 minutos por dia. Ou em torno de meia hora por dia.
Ainda não existem dados suficientes sobre quanto alguém precise praticar para se beneficiar.
Professores de meditação lhe dirão, apesar de não existir absolutamente nenhuma base científica para isso, que comentários de estudantes sugerem que 10 minutos por dia podem trazer benefícios subjetivos. Ainda precisamos testar.
Nós estamos apenas começando um estudo que, com grande esperança, nos permitirá acessar quais são os significados funcionais dessas mudanças. Estudos de outros cientistas mostraram que a meditação pode melhorar a atenção e a habilidade de regular a emoção. Mas a maioria dos estudos não foi com neuroimagens. Então agora estamos esperançosos em trazer o aspecto comportamental e a ciência da neuroimagem para trabalharem juntos.

A partir do que já sabemos da ciência, o que você encorajaria os leitores a fazer?

Atenção plena é similar a um exercício. É uma forma de exercício mental, na realidade. E assim como o exercício melhora a saúde, nos ajuda a administrar melhor o estresse  e promove longevidade, a meditação se propõe a partilhar alguns desses mesmos benefícios.
Mas, assim como o exercício, não pode curar tudo. Então, a ideia é de ser útil como uma terapia de apoio. Não é uma coisa em separado. Já foi usado com muitos outros distúrbios e os resultados variam tremendamente – impactam alguns sintomas, mas não todos.  Os resultados são às vezes modestos. E não funciona para todos.
Ainda está muito cedo para se tentar concluir o que a meditação pode ou não fazer.

Então, sabendo-se das limitações, o que você sugeriria?

Lazar: Parece sim ser benéfico para a maioria das pessoas. A coisa mais importante, se você for tentar fazer, é encontrar um bom professor. Porque é simples, mas também é complexo. Você precisa entender o que está acontecendo na sua mente. Um bom professor não tem preço.

Você medita? E você tem um professor?

Sim e sim.

Que diferença fez em sua vida?

Tenho feito isso por 20 anos, então tem uma influência profunda em minha vida. Dá muito “chão” (ancoragem). Reduz o estresse.  Me ajuda a pensar mais claramente. É maravilhoso para interações interpessoais. Tenho mais empatia e compaixão pelas pessoas.

Qual a sua prática pessoal?

Altamente variável. Alguns dias pratico 40 minutos. Alguns dias cinco minutos.  Alguns dias não pratico nada. É muito parecido com exercício. Exercitar-se  três vezes por semana é maravilhoso. Mas se tudo o que você pode fazer é se exercitar um pouquinho todos os dias, isso também é uma coisa boa. 
OS MELHORES RESULTADOS: MEDITAÇÃO PROFUNDA INDUZIDA PELA HIPNOSE OU AUTO HIPNOSE atingindo o estágio alfa de sua mente, o terapeuta brasileiro Marcos Francoti induz via skype (ou no consultório) a quem sofre de ansiedade, depressão. É uma luz no fim do túnel veja quem já fez esse tratamento.


  2-   MATÉRIA DO FANTÁSTICO DA REDE GLOBO, CLIQUE AQUI